Domaine Lebreuil

Savigny les Beaune “Dessus Les Gollardes”

2022

Valor

R$876,00

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Descrição

Localizada nas colinas de Savigny les Beaune, a uma altitude de 280 metros e com um solo calcário próximo ao leito rochoso, a parcela “Dessus Les Gollardes” que o Domaine Lebreuil possui tem aproximadamente 0,65 hectares de videiras com 60 anos de idade média, o que permite que sejam feitas apenas cerca de 3.500 garrafas por ano.

Este Savigny les Beaune “Dessus Les Gollardes” tem uma particularidade histórica do Domaine, pois é composto por 70% Chardonnay e 30% Pinot Blanc, em um field blend onde as uvas são misturadas no próprio vinhedo.

Após uma leve prensagem, as uvas são transferidas para a prensa pneumática para serem prensadas por cerca de 2h30. O suco passa então dois dias em cuba em um processo de decantação, a uma temperatura de 8°C, para remover os sólidos.
A fermentação ocorre sobre as borras com a realização de fermentação malolática natural. O envelhecimento ocorre por 10 a 12 meses em barris de carvalho, sendo 20% novos. Após ser filtrado o engarrafamento é realizado utilizando a própria linha de engarrafamento que o Domaine possui.

Savigny les Beaune “Dessus Les Gollardes” do Domaine Lebreuil é um vinho de cor amarelo claro e brilhante, com algumas notas de manteiga, brioche e com uma boa mineralidade no paladar, além de um longo final trazido pela Pinot Blanc.

É um vinho excelente para ser servido com aperitivos, terrinas e pratos de peixe branco.

Produtor

O Domaine Lebreuil é um produtor bastante tradicional, já em sua terceira geração produzindo excelentes vinhos em Savigny Les Beaune desde 1935.

Localizada no topo de uma colina, bem no coração de Savigny-les-Beaune, o Domaine possui um casarão muito antigo, tipicamente borgonhês, chamado de Domaine de Guettotes. A palavra “Guettotes” significa “o último mirante” no antigo dialeto, já que nos tempos passados, era aqui que se vinha para escanear o horizonte quando se fazia a “vigia” da região.

A sua história começa em 1935, quando Madame e Monsieur Paul Lebreuil assumiram as vinhas de sua tia e se estabeleceram em Savigny-les-Beaune. Seu filho Pierre se especializou em viticultura e enologia na l’école de viticulture de Beaunee e, em 1965, assumiu a propriedade da família, junto com a sua esposa Odile, filha de um viticultor em Chambolle-Musigny.

Com o tempo, a propriedade foi se expandindo e Pierre Lebreuil foi investindo em novas terras e em equipamentos de engarrafamento, aumentando as vendas de garrafas, já que aquela era uma época em que a maioria dos vinhos eram vendidos a granel.

Assim, em 1999, quando chegou a vez de Jean-Baptiste assumir o legado da família, tendo se formado no Lycée Viticole de Beaune como Technico-commercial en Vins et Spiritueux e munido de uma vasta experiência após ter trabalhado em Bordeaux, Argentina e Austrália, tudo estava pronto para o Domaine florescer.

Jean-Baptiste adicionou alguns vinhedos à propriedade, que agora possui 13 hectares de vinhedos nas vilas de Savigny-les-Beaune, Aloxe-Corton, Volnay e Pommard, com vinhos rotulados sob as denominações regional, village, 1er Cru e Grand Cru, tanto em tintos quanto em brancos.

O cuidado com a vinha é feito da maneira mais tradicional possível na Borgonha, apesar de usar os equipamentos e técnicas modernas. “Desde 2012, inspiro-me na biodinâmica nas minhas práticas de cultivo para obter uvas saudáveis, naturais e da mais alta qualidade possível”, diz Jean-Baptiste. A certificação de High Environmental Value (HEV) foi conquistada em 2021, demonstrando mais um grande passo no respeito ao ecossistema e à biodiversidade.

A produção dos vinhos também é conduzida de maneira bastante tradicional: a colheita é feita à mão e uma seleção rigorosa é realizada na videira. Já as decisões e métodos de vinificação podem variar de ano para ano, de acordo com o caráter da safra e a qualidade da colheita.

Tanto com os brancos quanto com os tintos, o Domaine se esforça para fazer vinhos típicos da Borgonha, respeitando o terroir, a variedade da uva e a denominação. Os vinhos são, em geral, bastante frutados, delicados e muito elegantes e, no entanto, capazes de longo envelhecimento, graças aos taninos finos.

Algo nos diz que esta história não vai parar tão cedo, pois Jean-Baptiste é um daqueles viticultores independentes muito merecedores, que trazem para a mesa a expressão do seu terroir e que são cada vez mais notados pelos guias e revistas especializadas.