Domaine du Cellier Aux Moines

Domaine du Cellier Aux Moines

Muitas pessoas sonham em deixar o mundo corporativo para trás para seguir sua paixão, seja na música, arte ou vinho, mas poucos são ousados o suficiente para dar este salto.
Philippe Pascal, CEO por quase 20 anos do grupo de luxo francês LVMH (CEO da Veuve Clicquot, do MoëtHennessy Group, fundador da divisão LVMH Watches & Jewelry e finalmente, conselheiro do presidente, Bernard Arnault), tinha um sonho antigo de possuir uma vinícola e, em 2004, ele e sua esposa Catherine partiram em uma nova aventura ao comprar a Cellier aux Moines, uma propriedade em estado decadente na Borgonha, perto de onde Catherine havia crescido. Após oito anos de idas e vindas, em 2012, aos 57 anos, Philippe se aposentou da vida corporativa para se dedicar exclusivamente à vinícola.

Philippe e Catherine acharam a propriedade de seus sonhos em Givry, uma pequena denominação na Côte Chalonnaise, ao sul da renomada Côte d’Or e logo se apaixonaram pela estrutura e por sua história. Com as primeiras vinhas plantadas pelos monges cistercienses em 1130, a Cellier aux Moines é a propriedade vinícola mais antiga de Givry e, possivelmente, uma das mais antigas de toda a Borgonha, com mais de 9 séculos ininterruptos cultivando uvas e produzindo vinhos de alta qualidade.

O ousado objetivo e grande ambição do casal é o de produzir o melhor vinho da Côte Chalonnaise. Para isso, em 2015, contrataram Guillaume Marko, que se formou com D.N.O. (como um MBA) em Dijon, e teve todo o seu treinamento no renomado Domaine de la Romanee Conti. Em seguida, Guillaume trabalhou com mais dois produtores de altíssima qualidade, da Cotês de Nuits, Arnoux-Lachaux em Vosne Romanee e Frederic Magnien em Morey Saint Denis.

A filosofia da vinícola é “simplex natura” (“a natureza é simples”) – deixar a natureza fazer o trabalho e, eventualmente, ajudar e auxiliar a natureza a produzir o melhor vinho possível. Este era o lema dos monges cistercienses na vinificação e na agricultura e, com a ajuda da experiência de Guillaume neste tema, iniciaram a transição para a agricultura biológica e biodinâmica. Em 2020, o Domaine du Cellier Aux Moines se tornou a primeira propriedade orgânica certificada em Givry e, desde 2017, a vinícola continua melhorando a vitalidade de seu solo também usando métodos biodinâmicos.

Seguindo este conceito, construíram uma moderna adega, projetada de forma a aproveitar os diversos desníveis e seus 4 andares para utilizar as forças da gravidade em cada processo da produção, reduzindo assim os custos de energia e tendo um impacto menor nos vinhos já que os bombeamentos ou transferências sob pressão não são necessários em cada etapa do processo.

Quanto aos vinhedos, ao longo dos primeiros anos que assumiram a propriedade, fizeram uma grande avaliação de cada parcela e identificaram que algumas das videiras mais velhas plantadas ali não eram da melhor qualidade, com isso embarcaram em um esforço de replantar algumas destas parcelas, aos poucos, com espécies da mais alta qualidade disponíveis e que se adaptassem ao solo de argila e calcário presente nos vinhedos. De 2007 a 2012 replantaram quase metade dos 4,7 hectares que possuem no vinhedo 1er Cru Clos do Cellier Aux Moines.

Também revitalizaram a parte superior do vinhedo Clos do Cellier Aux Moines, uma parcela murada e de solo e exposição solar perfeitos, que fica aos pés do antigo moinho utilizado pelos monges e o nomearam como Clos Pascal, sendo este, atualmente, o vinho ícone da vinícola.

Além dos vinhos tintos de Givry, na Côtes Chalonnaise, o Cellier Aux Moines também produz incríveis vinhos brancos em Mercurey e Montagny, nesta mesma região e em Puligny-Montrachet, Chassagne-Montrachet e Santenay, na Côte de Beaune.

A produção total do Domaine du Cellier Aux Moines é super baixa, 100% focada em vinhos de qualidade superior, com 25 a 35 mil garrafas, dependendo do ano e da qualidade da safra.

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