Château Clément-Pichon

O Château Clément-Pichon é conhecido pela sua regularidade de qualidade exemplar. Situado nos arredores de Bordeaux, no sul da região de Médoc, o Château Clément-Pichon tem como consultor de Enologia o renomado e talentoso Michel Rolland.

As videiras são cultivadas da maneira tradicional e seguindo regras de agricultura sustentável. As adegas estão equipadas com cubas de aço inoxidável termorreguladas e cubas de carvalho que permitem a fermentação sob temperatura controlada. É uma vinificação tradicional a baixas temperaturas, respeitando a fruta. O vinho é agitado três a quatro vezes ao dia e a maceração dura entre 25 e 30 dias. Na adega, datada do século XIX, o envelhecimento em barris dura, em média, 12 meses, com renovação de um terço a cada ano. Os barris são todos feitos de carvalho francês, selecionados cuidadosamente para preservar o equilíbrio natural da fruta.

Desde a colheita até o engarrafamento, a produção do Château Clément-Pichon respeita especificações rígidas e recebe atenção especial, permitindo que, a cada safra, seja usado o título “Cru Bourgeois”, reconhecendo a qualidade constante de seus vinhedos. A partir desta safra de 2018 receberam uma avaliação ainda mais alta e agora podem utilizar o título “Cru Bourgeois Supérieur”.

Produzido na safra de 2018 com 67% Merlot, 30% Cabernet Sauvignon e 3% de Cabernet Franc, de videiras de 30 anos de idade, o vinho é envelhecido por 12 meses, 30% em barris de carvalho (60% novos e 40% de segundo uso) e 70% em tanques de inox, resultando em um vinho de textura refinada, sutil e sedosa, com taninos finos. O nariz é marcado por frutas negras e associado a delicadas notas tostadas. Este é um vinho que é verdadeiramente agradável em todos os momentos.

O Château Clément-Pichon é uma propriedade histórica, que ainda carrega as impressões de seu passado medieval.

Localizado no coração do Haut-Medoc, nos portões de Bordeaux, a história do Château Clément-Pichon se inicia ainda no século XIV, quando, de 1601 a 1880, o Château pertenceu à família Pichon. Durante esse período, a propriedade chegou a ter 1000 hectares, atraindo a passagem do rei Luís XIV por duas vezes, em 1659 e 1660, quando se hospedou e realizou festas de caça por estas terras.

Infelizmente, o castelo sofreu um incêndio e foi totalmente reconstruído pelo arquiteto Michel Louis Garros mantendo a inspiração renascentista, à semelhança de Chenonceaux.

Clément Fayat comprou o a propriedade em 1976 e replantou toda a vinha de 25 hectares, devolvendo ao castelo todo o seu prestígio. Em memória à família Pichon, que estabeleceu a história da propriedade e em homenagem à sua esposa cujo nome de solteira é idêntico ao seu primeiro nome, o Château foi renomeado de Château Clément-Pichon em 1985. Desde então, a propriedade tem sido foco de atenção para preservar seu grande patrimônio: Castelo, Jardim, fonte, lago, as adegas e, principalmente, as videiras.

Sendo um dos Château mais bonitos de todo Médoc, a propriedade foi elevada a Cru Bourgeois quando a classificação de 1932 foi revisada em junho de 2003 e posteriormente a Cru Bourgeois Supérieur, a partir da safra de 2018.

Os vinhedos do Château Clément-Pichon, plantados com 62% de Merlot, 33% de Cabernet Sauvignon e 5% de Cabernet Franc, são criados de forma sustentável e a vinificação segue os conselhos e cuidados fornecidos pelo talentoso Michel Rolland, dando origem a um vinho notável, apesar da relativa juventude das vinhas. A adega é composta por cubas de aço inoxidável termorreguladas, com vinificação tradicional e com envelhecimento por 12 meses em barris de carvalho, sendo metade deles novos.