Philippe Chéron

Philippe Chéron

“Nós nos esforçamos para fazer todo o possível para permitir que essas vinhas velhas se expressem da forma mais natural possível.”
Philippe Cherón

A HISTÓRIA DO DOMAINE PHILIPPE CHÉRON

No final da década de 1930, Paul Misset, avô de Philippe Chéron, adquiriu parcelas de videiras nas comunas de Vougeot e Nuits Saint Georges. Não sendo um viticultor, confiou a gestão destes vinhedos a produtores em Vosne-Romanée, que arrendaram estes vinhedos por longos anos. Duas gerações depois os netos de Paul Misset construíram um Domaine que hoje abrange 5 hectares de vinhedos, espalhados por diversas denominações, desde a Côte de Nuits até Gevrey Chambertin.
Charmes-Chambertin e Clos Vougeot, ambos grand crus, são seus vinhos de destaque. Além deles, o Domaine tem incríveis climats em Gevrey-Chambertin, incluindo o Champonnet e o La Romanée (monopole), ambos crus de primeira linha.

As adegas do Domaine, construídas no século 19, são localizadas no centro histórico de Nuits Saint Georges permitindo que os vinhos sejam envelhecidos em perfeitas condições e a vinícola moderna e eficiente, recentemente foi totalmente remodelada.

Depois de trabalhar como diretor técnico no Domaine Belland em Santenay, em 2011 Philippe Chéron assumiu a propriedade da família. Engenheiro de formação, estudou na universidade do vinho em Suze la Rousse antes de ganhar uma importante experiência na produção de vinho no vale do Rhone, em Gigondas e depois na Borgonha, em Santenay. Para completar essa experiência, ele também fez um curso de formação agrícola no Lycée Viticole em Beaune.

A GESTÃO DA VINHA

A maior parte dos vinhedos do Domaine é composto por vinhas velhas (70% delas têm mais de 50 anos) localizadas em denominações e climats de prestígio. Aqui, Philippe e sua equipe se esforçam para fazer todo o possível para permitir que essas videiras velhas se expressem da forma mais natural possível. Isto estende-se também, naturalmente, à vinificação e ao envelhecimento.

Philippe cultiva apenas a variedade Pinot Noir, com poda Guyot, exceto para as videiras muito velhas que requerem uma poda mais curta.

O manejo da vinha prima por um método de trabalho cada vez mais natural. A fertilização consiste simplesmente em enriquecer as vinhas com compostos naturais, que ajudam na vida microbiana e no equilíbrio do solo. Também não usam mais herbicidas, já que estes foram substituídos por grama natural e lavoura mais intensiva. Inseticidas também não são mais usados. O acasalamento de insetos indesejados é interrompido e há um estímulo à inclusão da fauna auxiliar benéfica na vinha.
Por fim os rendimentos são mantidos deliberadamente baixos através de podas e pela colheita verde, com a remoção de brotos e cachos em formação.

VINIFICAÇÃO E ENVELHECIMENTO

Na adega, ele segue os princípios da lenda da Borgonha Henri Jayer, com uma longa maceração pelicular a frio, sem engaço, para máxima expressão aromática da uva.

As uvas são colhidas a mão e cuidadosamente classificadas e separadas ainda nos vinhedos. As uvas são então desengaçadas sem esmagamento e transferidas para os tanques de concreto, que possuem temperatura controlada, mantendo assim as bagas de uva intactas.

A primeira fase é a pré-fermentação a frio (8-10 °C), que leva cerca de dez dias. Tendo evitado o esmagamento mecânico, as bagas de uva permanecem inteiras durante este processo. O objetivo do Domaine é extrair a expressão completa da fruta e os aromas específicos da uva Pinot Noir.

A próxima fase é a fermentação, iniciada naturalmente com leveduras indígenas. Durante esta fase, as operações de punção down são realizadas três vezes ao dia, durante uma semana.

O período de cubagem termina com a pós-fermentação, de 6-8 dias, com a temperatura mantida em torno de 27 ° C e uma leve agitação do mosto. Em média, o vinho passa um total de 20-23 dias em cuba. Uma prensagem moderada é realizada com uma prensa pneumática. A sedimentação ocorre então em uma cuba hermética por 7-10 dias, antes que o vinho seja transferido para barris onde as borras são reincorporadas.

A proporção de barricas novas varia de 25% a 75%, dependendo do vinho e da safra. São utilizados apenas barris de carvalho Frances, que passam por uma torrefação suave, ou seja, uma torrefação longa, a baixa temperatura e de média intensidade, para ajudar a criar um vinho mais redondo e com a fruta acompanhada de notas sutis e equilibradas de carvalho. Os vinhos são envelhecidos com as borras por 10-14 meses, com o envelhecimento continuando pelo menos por três meses após o final da fermentação malo-láctica.

Os vinhos não são refinados, mas passam por uma filtração moderada antes do engarrafamento.

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