Beaune Premier Cru “Les Teurons”

O Beaune Premier Cru “Les Teurons” do Remoissenet Père & Fils é um exemplo clássico da sofisticação e tradição vinícola da Borgonha.

Cultivadas em um vinhedo de apenas 2,03 hectares, plantadas a mais de 30 anos em um terroir único de argila vermelha e calcário, localizado próximo à nascente Bouzaize, as uvas Pinot Noir são colhidas manualmente, no ponto ideal de maturação, são cuidadosamente selecionadas e preservadas para manter suas qualidades únicas.

O vinho é então envelhecido por 15 meses em barricas de carvalho de 228 litros, sendo 30% novas, proporcionando delicadas notas amadeiradas, combinadas com os aromas vibrantes de cassis, groselha e framboesa. No paladar, é ao mesmo tempo guloso e elegante, com um final longo e refinado. É um vinho que harmoniza perfeitamente com pratos robustos, como ensopado de cordeiro com cominho e coentro ou um saboroso presunto Serrano.

O Beaune Premier Cru “Les Teurons” do Remoissenet Père & Fils é um verdadeiro tributo ao terroir da Côte de Beaune.

Remoissenet Père et Fils é uma das vinícolas mais históricas e respeitadas da Borgonha, com raízes que remontam a 1877. Estabelecida em um edifício do século XIV em Beaune, esta propriedade combina tradição e inovação em sua produção de vinhos. A vinícola é particularmente conhecida por seus vinhos Grand Cru e Premier Cru de Chardonnay e Pinot Noir.

A história do Domaine Remoissenet é marcada por uma transição significativa em 2005, quando Roland Remoissenet escolheu cuidadosamente um sábio comprador para sucedê-lo. A Maison foi adquirida por um consórcio liderado por Edward Millstein, Todd Halpern e a Maison Louis Jadot, trazendo uma nova energia para a vinícola, elevando ainda mais os padrões de qualidade e expandindo sua produção.

Bernard Répolt, ex-diretor de vendas da Louis Jadot, foi o escolhido para liderar a vinícola e nomeou o grande Laurence Jobard, renomado enólogo da prestigiada Maison Drouhin durante 30 anos, acompanhado de sua filha, a talentosa Claudie Jobard. Laurence Jobard se aposentou oficialmente em 2008 e agora Claudie Jobard é a responsável pela vinificação dos vinhos provenientes dos 20 hectares de vinhedos próprios em Beaune e Gevrey-Chambertin, além das uvas de alta qualidade adquiridas de viticultores parceiros.

As uvas são compradas não pela quantidade, mas pela qualidade, com bônus oferecidos se a qualidade for excepcional. Isso garante que a Remoissenet obtenha as melhores uvas, independentemente da safra. Na colheita, três mesas de seleção são usadas (sem mencionar centenas de mãos) para garantir que apenas as uvas mais perfeitas cheguem à adega.

Uma das características distintivas de Remoissenet é seu compromisso com métodos biodinâmicos em seus vinhedos, refletindo uma abordagem de vinificação que respeita o terroir e busca a expressão mais pura das uvas. A vinificação é feita com intervenção mínima, permitindo que os vinhos expressem de maneira autêntica as características de cada parcela de terra.
As adegas da vinícola ainda guardam um tesouro: Uma extraordinária coleção de vinhos raros com cerca de 1.000.000 de garrafas, dos anos 50 às décadas atuais, diversas safras históricas e vinhos com histórias que remontam a guerras e celebrações passadas. Ao mesmo tempo, a Remoissenet está olhando para o futuro, cultivando vinhas antigas e selecionando terroirs únicos com extrema atenção.

Os vinhos de Remoissenet são reconhecidos por sua elegância e sofisticação, seja em um simples Bourgogne ou em um aclamado Grand Cru. A vinícola continua a ser um farol de qualidade na Borgonha, unindo passado e presente em cada garrafa que produz.