Com uma longa história que se inicia no século XV, esta propriedade já passou por muitas transformações e proprietários, incluindo conselheiros dos reis e grandes merchans de vinhos. Apesar de estar em uma localização extremamente privilegiada para a produção de vinhos, por uma boa parte destes anos a propriedade era utilizada apenas como uma casa de campo, porém a partir de 1957 houve a retomada da produção de vinhos.
Em 1991 Sylviane Garcin se apaixonou pela propriedade, que é vizinha do Domaine de Chevalier. Em sua gestão Sylviane aumentou a área de vinhedos de 18 para 44 hectares, com uma idade média de 20 anos, sendo que certas parcelas chegam a 60 anos.
Dando continuidade à história da família, em 2007, Paul, filho de Sylvane, assumiu a vinícola e aplicou algumas mudanças na gestão. A principal delas foi a conversão para a produção biodinâmica.
De acordo com Paul, encontrar a diferença entre um bom vinho e um vinho excepcional é muito mais baseado em uma visão emocional do que, de fato, nas características organolépticas do vinho e ele diz que só conseguiu encontrar estas características emocionais que resultam em vinhos excepcionais, em vinhos biodinâmicos, o que justifica a sua decisão.
Após um período de transição em direção à bio-viticultura, o Château Haut Bergey é biodinâmico desde a safra de 2016.
Como um verdadeiro reconhecimento desta rota, Château Haut-Bergey foi homenageado com as certificações orgânicas e biodinâmicas AB, Demeter e Biovin, tornando-a a primeira propriedade da denominação a ser completamente biodinâmica.