Beaune 1er Cru “Clos de La Féguine” Blanc – Monopole

O Beaune “Clos de la Féguine”Blanc Monopole é uma pequena parcela de apenas 0,27 hectare, situada no topo da encosta, a oeste de Grèves. O solo nessa área é pedregosos e calcário, apresentando coloração branco-acinzentada, ideais para o cultivo do Chardonnay. Assim como o Pinot Noir, este é um Beaune mais extravagante e exuberante, com uma camada extra de maturação e vivacidade, seguido por uma textura calcária no final. Toda a vinificação é feita em barricas, sendo um terço de carvalho novo.

O ano de 2022 foi marcado como o mais quente desde o início do século XX, exigindo grande resiliência da vinha. Apesar do déficit hídrico que começou a se manifestar no final do inverno, o desenvolvimento das videiras foi surpreendentemente vigoroso. A floração ocorreu de forma precoce e completa até o final de maio, refletindo a mesma precocidade observada em 2020.

As chuvas de junho (cerca de 120 mm em média) ajudaram a mitigar a escassez de água, permitindo que o ciclo da videira prosseguisse normalmente mesmo com o calor intenso do verão, enquanto uma leve precipitação em meados do mês de agosto auxiliou na maturação ideal das uvas.

A colheita do Beaune 1er Cru “Clos de La Féguine” Blanc teve início no final de agosto, ainda considerada precoce para a região e resultou em uvas perfeitamente maduras, com excelente frescor e equilíbrio entre acidez e concentração.

Na vinificação, cachos inteiros de Chardonnay, colhidos manualmente em pequenas caixas a partir de um lote de 0,27 hectares, foram prensados em lagar pneumático. A fermentação alcoólica e o amadurecimento ocorreram inteiramente em barricas de carvalho, com 100% de fermentação malolática, durante um período de 19 meses.

O Beaune 1er Cru “Clos de La Féguine” Blanc 2022

Dourado com reflexos cintilantes em verde e prata. Maciez e elegância, com notas levemente tostadas e especiadas. Generoso, redondo e saboroso no paladar. Salinidade muito fina, com bela tensão e notas refrescantes e aciduladas no final.

Com uma historia iniciada em 1868, o Domaine Jacques Prieur criou um dos mais raros mosaicos de terroirs da Borgonha. É a única vinícola à possuir 21 hectares de vinhedos nas maiores apelações da Côte D’or sendo donos de vinhedos em quase um terço dos Grand Crus da Borgonha, como Montrachet, Chevalier-Montrachet, Corton-Charlemagne, Corton-Bressandes, Echézeaux, Clos Vougeot, Musigny, Chambertin e Chambertin Clos de Bèze.
Esse portfolio incrível é completado por mais 14 vinhedos Premiers Crus e dois icônicos monopólio, o Meursault Clos de Mazeray e Beaune Clos de La Feguine tanto em branco, quanto em tinto.

Desde a união do Domaine com a família Labruyere, foram adicionados 9 hectares que eram de propriedade da família e estes vinhos são rotulados como Labruyère-Prieur Sélection.

Os vinhedos, geridos pelo talentoso Daniel Godefroy, são cultivados com métodos sustentáveis, onde interferências humanas foram reduzidas drasticamente. O trabalho de solo substitui os tratamentos químicos e algumas tarefas respeitam o calendário lunar.
A vinificação é realizada pela talentosa Nadine Gublin, que está no grupo desde 1990 e é responsável pela direção técnica desde 2009. Nadine recebeu o título de Enólogo do Ano em 1998, concedido pela Revue du Vin de France.

Hoje, a família Labruyère, com o apoio dos herdeiros da família Prieur, levam essa jóia da Borgonha para o mundo, promovendo e defendendo, todos os dias, o divino terroir da terra sagrada.