O Pouilly-Fuissé 2018 do Labruyère-Prieur Selection:
localizado próximo à vila de Fuissé, este vinhedo ocupa totalmente as encostas em escarpas rochosas, com solos de argila calcária de origem jurássica. Essas encostas possuem exposição a leste e sudeste, a uma altitude entre 200 e 300 metros, formando pequenas fendas com declives bastante abruptos, criando o ambiente perfeito para o plantio da uva Chardonnay.
Na vinificação do Puilly-Fuissé do Labruyère-Prieur Selection, as uvas Chardonnay são colhidas manualmente em pequenas caixas, depois classificadas e selecionadas e, por fim, prensadas em prensas pneumáticas. A fermentação é realizada em barricas de carvalho e após a fermentação maloláctica o vinho amadurece por 14 meses em barricas.
Na safra de 2018 todos os recordes foram quebrados em comparação com os dados habituais. Uma baixa incidência de chuvas, excepcional exposição solar e temperaturas altas.
O mês de abril se inicia mudando todas as previsões devido às altas temperaturas e boa luz solar, fazendo com que as videiras cresçam extremamente rápido. Em poucos dias, 2018 passa de uma previsão de ser um ano tardio, para entrar no top 3 de safras com o ciclo vegetativo mais precoce (2007 e 2011).
Sob a influência de condições climáticas quase tropicais (calor e chuva desde o final de maio), junho é um mês espetacular em termos de desenvolvimento do vinhedo. Em 3 semanas, se passa do final da floração para o fechamento completo do cacho.
Devido às temperaturas muito altas e a um sol excepcional, a véraison (o início do amadurecimento das uvas) começa no meio de julho e, em alguns casos o estágio de maturação já está em 80%, no final do mês. A primeira metade de agosto é muito quente, com temperaturas acima de 32°C. Essas condições extremas fazem com que as fases da videira se acelerem rapidamente e, mais uma vez, após 2003, 2007, 2011, 2015 e 2017, a precocidade da safra é confirmada. A colheita começa no dia 29 de agosto e termina em 12 de setembro. Tanto a Pinot Noir, quanto a Chardonnay estão igualmente maduras, sem diferença significativa entre a Côte de Beaune e a Côte de Nuits.
O resultado desta ótima safra, com as técnicas de vinificação foram um Pouilly-Fuissé de cor dourada, com reflexos esverdeados e aromas muito delicados, elegantes e precisos, com notas de anis e baunilha. Na boca é suave, muito macio e saboroso, com final longo e muito elegante.