Chateau Pedesclaux

Assim como os melhores vinhos de Pauillac, o Château Pédesclaux reflete toda a complexidade deste terroir único. Pédesclaux encarna a densidade dos vinhos desta apelação, com um toque de sensualidade único. É complexo, profundo, tem ótimo frescor e tensão.

O Chateau Pedesclaux 2016:

Uvas: Cabernet Sauvignon 48%, Merlot 45%, Petit-Verdot 4% e Cabernet Franc 3%

Idade das vinhas: 35 anos

Envelhecimento: 16 meses em barris de carvalho, 60% novos, 40% de segundo uso

A safra de 2016 foi, de certa forma, inesperada. Felizmente o solo do Chateau conseguiu drenar as pesadas chuvas que ocorreram durante o ano e, aliado a todo o cuidado realizado nas vinhas, fez com que 2016 fosse a safra mais esperada desde que a família Lorenzetti* comprou a vinícola, em 2009. A qualidade da safra foi tanta que pela primeira vez as 4 emblemáticas variedades de uvas estiveram presentes no blend do Chateau Pedesclaux.

De cor vermelha aveludada intensa, com um nariz complexo, de profundidade única, com notas de geleia de amora, cerejas maduras e mistura de caramelo de menta e manteiga salgada expressam um frescor no nariz fresco. O corpo é amplo e delicioso, suave e sensual, mas sem deixar de ser denso. Oferece uma textura palatável, apoiada por notas de especiarias, alcaçuz e avelãs que lembram biscoitos recém-saídos do forno. A expressão de frutos silvestres misturado com a rosa selvagem traz a vivacidade necessária para um bom equilíbrio.

Os críticos da Decanter Magazine, ao pontuarem o vinho com 94 pontos, disseram que “Nesta safra, mais uma vez você vê os resultados do investimento. Temos um absolutamente delicioso Pedesclaux em nossas mãos.”
Já James Suckling ao dar 95 pontos, disse “Encorpado, ultra-refinado e final longo. Comprimento fantástico. Grande elegância, com ótima potência.”

*A família Lorenzetti, dona das vinícolas Chateau Pedesclaux (Pauillac), Château Lafon-Rochet (St.-Estèphe), Chateau Lilian Ladouys (St.-Estèphe) e sócia do Chateau D’Issan (Margaux), não tem relação com a marca de utensílios de banheiros conhecida no Brasil. A família possui um conglomerado suíço focado, principalmente no mercado de imóveis.

A propriedade, localizada no centro de Pauillac, foi criada por Pierre-Urbain Pédesclaux em 1810 e hoje é comandada por Françoise e Jacky Lorenzetti, também donos das vinícolas Château Lafon-Rochet e Chateau Lilian Ladouys, em St.-Estèphe e sócia do Chateau D’Issan, em Margaux.

A família acredita que somente um terroir excepcional, cultivado com total dedicação, pode criar grandes vinhos, portanto no Chateau Pédesclaux, as vinhas são cultivadas organicamente e, em algumas parcelas, de forma biodinamica. Desde que os Lorenzetti adquiriram a propriedade, em 2009, o respeito pela terra e pelo meio ambiente está no centro de sua abordagem à viticultura. Depois de reestruturar as vinhas e adquirir várias parcelas de qualidade, introduziram métodos agrícolas exigentes e sustentáveis ​​para melhorar a terra, sendo capazes de destacar o caráter único do terroir de Pauillac.

Os vinhedos ocupam uma área de 49 hectares, compostos por cerca de 57% Cabernet Sauvignon, 34% Merlot, 5% Cabernet franc e 4% Petit Verdot, em um solo composto de cascalho profundo, oriundos do rio Garonne, em um subsolo que mistura argila e calcário.

As vinhas deste incrível Grand Cru estão na melhor localização imaginável, tendo como vizinhos parcelas de vinhos excepcionais como Lafite Rothschild, Mouton Rothschild e Chateau Latour, além das vinhedos de grandes vinhos como Chateau Lynch Bages, Chateau D’Armailhac, Chateau Grand Puy Lacoste, Chateau Pontet Canet e Chateau Duhart Milon.

Cada parcela ainda é vinificada de forma independente, em 116 cubas de aço inoxidável que permitem manter os lotes separados, para que cada terroir atinja a sua máxima expressão.

A arquitetura deste incrível chateau é algo que não dá para não falar. Além de ser um dos mais bonitos chateaus de toda Bordeaux, com uma construção moderna, toda de vidro, anexada a um prédio do século 19, tudo ali foi pensado para a melhor produção do vinho. O projeto feito pelo arquiteto Jean-Michel Wilmotte considera as melhores tecnologias disponíveis, aliado a uma linha de produção 100% acionada pela gravidade. Ao projetar cada etapa da produção tendo a gravidade como aliada, é necessário menos energia e menos impactos nas uvas em todo o processo, já que bombeamentos ou processos mecânicos não são necessários para seguir para a próxima etapa. A gravidade traz à tona o melhor das uvas, sem a intervenção humana, ajudando o tempo a fazer seu trabalho nas profundezas da adega.