Domaine Lebreuil

Savigny-les-Beaune

2022

Valor

R$663,00

Fora de estoque - Entre na lista de espera e receba um e-mail quando o produto estiver disponível

Descrição

5 parcelas de cerca de 35 anos, totalizando 3,5 hectares, compõem este Savigny-les-Beaune, situadas em altitudes entre 230 e 300 metros. 80% delas estão localizadas entre as encostas dos 1er crus, logo abaixo da vila, enquanto os outros 20% estão acima da vila, em solo um pouco menos argiloso.

As uvas colhidas são completamente selecionadas e desengaçadas antes de serem colocadas nas cubas, onde permanecem por cerca de duas semanas. Após maceração a frio de 6-8 dias (8°C) com remontagem frequente, ocorre a fermentação alcoólica, que dura de 8-10 dias, onde é feita a pigeage, para extrair os diversos componentes das cascas. É realizada então uma decantação, para remover os compostos sólidos e em seguida é transferido para os barris, dos quais 10% novos, onde permanece sobre as borras durante 12 meses de envelhecimento.
Após ser filtrado o engarrafamento é realizado utilizando a própria linha de engarrafamento que o Domaine possui.

O Savigny-les-Beaune do Domaine Lebreuil é um vinho bastante concentrado e elegante, com destaque para os aromas e sabores de frutas vermelhas, o tornando um par perfeito para acompanhar carnes vermelhas e pratos elaborados com molhos e caldos ricos em sabor.

Produtor

O Domaine Lebreuil é um produtor bastante tradicional, já em sua terceira geração produzindo excelentes vinhos em Savigny Les Beaune desde 1935.

Localizada no topo de uma colina, bem no coração de Savigny-les-Beaune, o Domaine possui um casarão muito antigo, tipicamente borgonhês, chamado de Domaine de Guettotes. A palavra “Guettotes” significa “o último mirante” no antigo dialeto, já que nos tempos passados, era aqui que se vinha para escanear o horizonte quando se fazia a “vigia” da região.

A sua história começa em 1935, quando Madame e Monsieur Paul Lebreuil assumiram as vinhas de sua tia e se estabeleceram em Savigny-les-Beaune. Seu filho Pierre se especializou em viticultura e enologia na l’école de viticulture de Beaunee e, em 1965, assumiu a propriedade da família, junto com a sua esposa Odile, filha de um viticultor em Chambolle-Musigny.

Com o tempo, a propriedade foi se expandindo e Pierre Lebreuil foi investindo em novas terras e em equipamentos de engarrafamento, aumentando as vendas de garrafas, já que aquela era uma época em que a maioria dos vinhos eram vendidos a granel.

Assim, em 1999, quando chegou a vez de Jean-Baptiste assumir o legado da família, tendo se formado no Lycée Viticole de Beaune como Technico-commercial en Vins et Spiritueux e munido de uma vasta experiência após ter trabalhado em Bordeaux, Argentina e Austrália, tudo estava pronto para o Domaine florescer.

Jean-Baptiste adicionou alguns vinhedos à propriedade, que agora possui 13 hectares de vinhedos nas vilas de Savigny-les-Beaune, Aloxe-Corton, Volnay e Pommard, com vinhos rotulados sob as denominações regional, village, 1er Cru e Grand Cru, tanto em tintos quanto em brancos.

O cuidado com a vinha é feito da maneira mais tradicional possível na Borgonha, apesar de usar os equipamentos e técnicas modernas. “Desde 2012, inspiro-me na biodinâmica nas minhas práticas de cultivo para obter uvas saudáveis, naturais e da mais alta qualidade possível”, diz Jean-Baptiste. A certificação de High Environmental Value (HEV) foi conquistada em 2021, demonstrando mais um grande passo no respeito ao ecossistema e à biodiversidade.

A produção dos vinhos também é conduzida de maneira bastante tradicional: a colheita é feita à mão e uma seleção rigorosa é realizada na videira. Já as decisões e métodos de vinificação podem variar de ano para ano, de acordo com o caráter da safra e a qualidade da colheita.

Tanto com os brancos quanto com os tintos, o Domaine se esforça para fazer vinhos típicos da Borgonha, respeitando o terroir, a variedade da uva e a denominação. Os vinhos são, em geral, bastante frutados, delicados e muito elegantes e, no entanto, capazes de longo envelhecimento, graças aos taninos finos.

Algo nos diz que esta história não vai parar tão cedo, pois Jean-Baptiste é um daqueles viticultores independentes muito merecedores, que trazem para a mesa a expressão do seu terroir e que são cada vez mais notados pelos guias e revistas especializadas.