Corton Charlemagne Grand Cru

Corton Charlemagne é um grand cru situado na colina de Corton, se beneficiando de uma grande exposição solar.

Enquanto as parcelas vizinhas são plantadas com a uva pinot noir, em argila e calcário, produzindo os vinhos conhecidos como Corton, as uvas que crescem na área de Corton Charlemagne são plantadas em uma camada de solo arenoso sobre uma base de marga calcária, que é particularmente adequada ao chardonnay.

Corton Charlemagne deve seu nome a dois imperadores: Corton é a contração de Curtis d’Otton. Já Charlemagne (Carlos Magno, o Grande) é o nome do imperador que possuía uma pequena propriedade em Aloxe, que ele doou à Abadia de Saint Andoche em 775 d.C. Seu nome foi dado mais tarde à parte sudoeste da colina.

De acordo com a lenda, Carlos Magno bebeu o vinho de uma de suas parcelas que, naquela época era plantada com a variedade tinta. Infelizmente, ele sofria de tremores nas mãos e quando bebeu seu vinho Corton, o líquido deixou manchas em sua barba branca, o que irritou sua esposa Hildegard. Ela acabou proibindo-o de beber seu vinho tinto e ele então decidiu plantar variedades brancas para ter um pouco de paz em casa.

O CORTON CHARLEMAGNE GRAND CRU 2017 DO DOMAINE CHAPUIS

O Corton Charlemagne do Domaine Chapuis é caracterizada pela sua força, complexidade, bom equilíbrio e seu comprimento. Seu buquê é poderoso e complexo revelando aromas cítricos, de limão, damasco e toranja. Na boca, o toque de limão é acompanhado por uma ligeira acidez que equilibra a doçura dos aromas de mel, pêssego e pão de gengibre.

VINIFICAÇÃO: 2017 foi um ano quente. A colheita ocorreu no início de Setembro (sendo que habitualmente é feita no final de Setembro)com as uvas já totalmente maduras.

Depois de colhidas, as uvas Chardonnay são prensadas imediatamente. O mosto fica em um tanque por 48 horas, onde as partículas sólidas em suspensão caem para o fundo do tanque. É feita uma clarificação por decantação antes de ser transferido para as barricas para completar a fermentação alcoólica e, em seguida, a fermentação malolática. O vinho envelhece em barricas, sendo apenas 15% novas, durante 12 meses, antes de serem engarrafados.

O resultado são vinhos muito frutados que estarão prontos para o consumo mais rápido.

SERVIÇO: Servir entre 10° e 12°C

Quando você degusta um vinho do Domaine Chapuis, 170 anos de tradição familiar tomam conta de seus sentidos, onde cada safra é uma nova página sendo escrita.
Safra após safra, se adaptam aos elementos naturais na busca constante de expressar cada terroir da Borgonha. As práticas tradicionais são repetidas e combinadas com novos métodos para obter a melhor qualidade da uva. Todo o trabalho da família é caracterizado e guiado pela herança e emoção.

No Domaine Chapuis, a propriedade foi transferida de geração em geração, desde 1850. Tudo começou quando Pierre Pavelot comprou seus primeiros vinhedos, incluindo 0,60 hectares de Charlemagne, com o seu irmão. Em 1890 Antoine Chapuis, casou-se com a filha de Pavelot e assumiu as atividades da vinícola. No início do século, os tempos de guerra tornaram a situação difícil para o Domaine. No entanto, seu filho conseguiu manter a atividade em 1915 e esteve envolvido na classificação das apelações da Borgonha. No final da Segunda Guerra Mundial, foi a vez do neto de Antoine, Louis, continuar as atividades do domaine e fez um trabalho importante nos vinhedos, replantando quase todas as videiras. Em 1985, a história da família continuou com Maurice e sua esposa Anne-Marie, que assumiu o Domaine antes de passar sua paixão para Claire e Pierre.

Claire e Pierre, a 6ª geração, estão felizes em contar com a experiência de seus pais para ajudar a passar o bastão. Um quarteto familiar onde cada um tem sua própria missão e traz seus próprios conhecimentos.

O Domaine consiste em 11 hectares de vinhedos localizados na Côte de Beaune, ao redor da colina de Corton, incluindo o raríssimo Corton-Langhettes, vinho que atualmente só é produzido por eles e por apenas mais um domaine, já que a maioria dos produtores desta região replantaram seus vinhedos com a uva Chardonnay, mudando assim a classificação para Corton-Charlemagne.

O principal trabalho dos irmãos é revelar o solo tão particular da Borgonha e para isso, tudo começa nos vinhedos. Eles estão diariamente em seus vinhedos porque acreditam que é através da observação dos menores detalhes e da atenção dada a cada videira que está o segredo de um vinho de alta qualidade.
Ainda criaram estratégias para reduzir o impacto no meio ambiente para que suas videiras cresçam dentro de um ecossistema biodiverso e o trabalho na adega e nos vinhedos sejam feitos com métodos sustentáveis. São certificados com o selo HVE3 (High Environmental Value) comprovando todo o seu envolvimento ambiental.

Na vinificação preferem um baixo percentual de barris novos, cerca de 10%, o que permite expressar todo o potencial e finesse dos terroirs. É por isso que seus vinhos são a expressão mais pura das uvas pinot noir e chardonnay, resultando em um verdadeiro reflexo do que a Borgonha pode oferecer.